No carnaval o amor à fantasia enfeita a periferia do Rio com macacões coloridos, bandeiras e máscaras. Ao som de gritos de guerra, exibindo feições assustadoras e fazendo muito barulho com suas “boladas”, os clóvis (corruptela do inglês “clown”, palhaço) parecem até encarnar o bicho-papão das estórias infantis, hoje um pouco menos horripilantes por terem abandonado as fedorentas bexigas de boi ou de porco que usavam antigamente para estalar no asfalto. • A tradição fincou raízes, mas não se sabe muito bem de onde brotaram. Há quem diga que o costume – hoje Patrimônio Cultural Carioca – surgiu nos anos 1930 em Santa Cruz, com a presença de estrangeiros que construíam por ali um hangar de zepelin; uma outra explicação diz que eles seriam herdeiros das saturnálias romanas, quando os jovens saiam “barbarizando” a cidade; ou que, ainda, as influências da Europa medieval, como os palhaços da folia-de-reis, teriam inspirado a manifestação. Hoje, bem “carioquizadas”, as turmas se multiplicaram e já somam quase 500 em toda região metropolitana. • Ao som de funk e às vezes rap, os clóvis fazem sua folia batendo bola ou desfilando com sombrinhas e bandeiras na competição pelo posto de “clóvis” mais bonito do carnaval. No registro de @riosecretgarden, a explosão de cores, movimento e força de um folião-guerreiro da Sensação de Jacarepaguá, que pelo visual esse ano quis evocar energias bem africanas para sua saída de turma. • Essa é a 6ª foto da missão #Rio450_Folia e a foto 90/450 do @Rio450. O quarto período/mês do projeto (1700-1750) tem curadoria de imagens de @betopestana, Tiago Petrik (@Rioetc) e Guilherme Torres @guitorres1961 e texto de @anitalucchesi com edição de @juliosilveiro. • • #Rio450 é produzido por @Rio365, com apoio do Comitê Rio450/Prefeitura do Rio de Janeiro. • #Rio450anos
12 de março de 2014
@Rio450 - Foto Selecionada!
No carnaval o amor à fantasia enfeita a periferia do Rio com macacões coloridos, bandeiras e máscaras. Ao som de gritos de guerra, exibindo feições assustadoras e fazendo muito barulho com suas “boladas”, os clóvis (corruptela do inglês “clown”, palhaço) parecem até encarnar o bicho-papão das estórias infantis, hoje um pouco menos horripilantes por terem abandonado as fedorentas bexigas de boi ou de porco que usavam antigamente para estalar no asfalto. • A tradição fincou raízes, mas não se sabe muito bem de onde brotaram. Há quem diga que o costume – hoje Patrimônio Cultural Carioca – surgiu nos anos 1930 em Santa Cruz, com a presença de estrangeiros que construíam por ali um hangar de zepelin; uma outra explicação diz que eles seriam herdeiros das saturnálias romanas, quando os jovens saiam “barbarizando” a cidade; ou que, ainda, as influências da Europa medieval, como os palhaços da folia-de-reis, teriam inspirado a manifestação. Hoje, bem “carioquizadas”, as turmas se multiplicaram e já somam quase 500 em toda região metropolitana. • Ao som de funk e às vezes rap, os clóvis fazem sua folia batendo bola ou desfilando com sombrinhas e bandeiras na competição pelo posto de “clóvis” mais bonito do carnaval. No registro de @riosecretgarden, a explosão de cores, movimento e força de um folião-guerreiro da Sensação de Jacarepaguá, que pelo visual esse ano quis evocar energias bem africanas para sua saída de turma. • Essa é a 6ª foto da missão #Rio450_Folia e a foto 90/450 do @Rio450. O quarto período/mês do projeto (1700-1750) tem curadoria de imagens de @betopestana, Tiago Petrik (@Rioetc) e Guilherme Torres @guitorres1961 e texto de @anitalucchesi com edição de @juliosilveiro. • • #Rio450 é produzido por @Rio365, com apoio do Comitê Rio450/Prefeitura do Rio de Janeiro. • #Rio450anos