Asa Branca

Durante a primeira edição do Rock in Rio, em 1985, ambulantes de diversas partes do Rio de Janeiro instalaram barracas nos principais acessos do evento para aproveitar os movimentos de entrada e saída dos shows. Uma delas, gerenciada por um paraibano, tinha um cartaz com a inscrição "Asa Branca". No local, eram servidos doces e salgados típicos do Nordeste. Ao final do evento, todos os barraqueiros foram embora. Inclusive o paraibano. Mas a placa que dava nome à sua barraca ficou intacta no mesmo local.

 Em junho do mesmo ano, um grupo de famílias se instalou numa área próxima à tal placa, nas margens do Canal Pavuninha, na Avenida Salvador Allende. Como 80% dos invasores eram nordestinos, o nome da barraca acabou batizando a nova comunidade. Os moradores atuais admitem que sentem um enorme orgulho em morar lá. Segundo eles, a homenagem ao artista mais popular do Nordeste, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, é simples - mas do fundo do coração.

 A favela é pacificada, mesmo sem a presença de UPPs. A liderança de Carlos Alberto Costa Bezerra, presidente da Associação de Moradores é um exemplo de gestão, tendo conseguido várias melhorias para a Comunidade. Atualmente, Bezerra também é o presidente da FACBARJA - FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DE BARRA, RECREIO E JACAREPAGUÁ.






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